Jacinto Godinho com Rodrigo Guedes de Carvalho

Programação oficial

40 Anos. 40 Masterclasses. Estas já aconteceram

8 Junho, 2018

1 ' Tempo de leitura

Entre março e dezembro de 2018, antigos alunos da NOVA FCSH regressam à faculdade para dar uma Masterclass sobre os desafios da sua especialidade. É uma oportunidade irrepetível para ouvir alunos que se tornaram referências nas mais variadas áreas da sociedade. A iniciativa integra-se nas comemorações oficiais dos 40 anos da NOVA FCSH e a entrada é livre.

Do jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho à deputada Gabriela Canavilhas, do escritor Gonçalo M. Tavares ao pianista Nuno Vieira de Almeida… Os quase 20 nomes que deram corpo à primeira parte da iniciativa “40 Anos. 40 Masterclasses”, que decorreu entre 8 de março e 24 de maio, trouxeram à NOVA FCSH algo em comum, além de serem antigos alunos da faculdade: conseguiram colocar os seus públicos a pensar fora da sua área de saber ou de conforto.

Clique na primeira imagem para percorrer a galeria com os temas e os protagonistas destas masterclasses.

8 de março. “O ‘problema’ da interpretação musical”. O pianista Nuno Vieira de Almeida, doutorado em Musicologia Histórica, mostrou como uma obra pode ser interpretada de forma tão diferente ao ponto de se tornar numa outra obra.

15 de março. “O Jornalismo no seu labirinto”. Para o jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho, antigo aluno de Ciências da Comunicação, o poder, a loucura e a humanidade são três palavras essenciais para definir o bom jornalismo, mas servem também, ao mesmo tempo, para explicar o labirinto em que a profissão se encontra.

20 de março. “Mapas, dos monstros ao espaço”. Miguel Marques, CEO da Mapidea e antigo aluno de Geografia, partilhou algumas das potencialidades dos dados georreferenciados para estratégias de marketing.

22 de março. “A criação do Museu Etnográfico Português no final de oitocentos. Leituras do passado orientadas para o futuro”. António Carvalho, diretor do Museu Nacional de Arqueologia e antigo aluno de História, olhou para o futuro dos 125 anos daquele Museu.

3 de abril. “Percursos Femininos na Música – do sexo frágil à transgressão e emancipação feminina na Ópera”. Gabriela Canavilhas, deputada e antiga aluna de Ciências Musicais, partilhou algumas das maiores compositoras de ópera dos últimos séculos e a sua condição de feminilidade.

5 de abril. “A vertigem da comunicação – dos afetos ao storytelling“. Elisabete Caramelo, diretora de Comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian e antiga aluna de Comunicação Social, partilhou o potencial da comunicação de afetos.

10 de abril. “Que Europa somos, que Europa queremos”. Ana Paula Zacarias, secretária de Estado dos Assuntos Europeus e antiga aluna de Antropologia, focou a sua intervenção no momento de mudança que a Europa enfrenta.

12 de abril. “As ficções e os media”. Nuno Artur Silva, autor, produtor e antigo aluno de Línguas e Literaturas Modernas, falou sobre os obstáculos que enfrentam hoje os media, em particular a televisão.

17 de abril. “Violência de género: desequilíbrio de poder”. Deputada e antiga aluna de Sociologia, Elza Pais acredita numa sociedade em que ninguém, independentemente do género, fica para trás. “Só há violência de género porque não há igualdade de género”, afirmou.

24 de abril. “O Mundo de Cândido: otimismo trágico do Terramoto de Lisboa ao Tratado de Lisboa”. Rui Tavares, historiador e antigo aluno de História, traçou o percurso da modernidade partindo da figura mítica de Cândido.

26 de abril. “Carreira? Como assim?” Luís Pedro Nunes, diretor do Inimigo Público e antigo aluno de Ciências da Comunicação, partilhou alguns dos atributos que os jovens jornalistas devem ter para enfrentar o mercado de trabalho, numa altura em que já não existe o conceito de carreira.

8 de maio. “Imaginação, literatura e artes.” Gonçalo M. Tavares, escritor e antigo aluno do mestrado em Ciências da Comunicação, focou a sua intervenção no perigo da contaminação da escrita funcional e no cruzamento das várias disciplinas artísticas na própria literatura.

10 de maio. “O papel de uma história operativa para a conceção e arquitetura do museu MUDE.” Bárbara Coutinho, diretora do MUDE e antiga aluna de História da Arte, traçou a história e o futuro deste museu.

17 de maio. “Escrever para tudo.” O escritor Rui Cardoso Martins, antigo aluno de Ciências da Comunicação, partilhou a sua experiência de trabalho como jornalista, cronista e argumentista de cinema.

22 de maio. “O que é, afinal, a Música Antiga?” Miguel Jalôto, diretor do Ludovice Ensemble e doutorando em Ciências Musicais, falou dos limites da classificação da música antiga.

24 de maio. “Em nome da ciência – história e percurso da organização e da política científica em Portugal.” Maria Fernanda Rollo, secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, traçou a história da organização da ciência em Portugal e focou-se em alguns constrangimentos atuais.

A segunda parte da iniciativa “40 Anos. 40 Masterclasses” regressa em setembro. Fique atento ao lançamento da programação.

NOVA FCSH 2018. Todos os direitos reeservados.